sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Pouakai - Parte 3

Pouakai (Ou Hokioi) era uma ave de rapina de hábitos diurnos. Tinham cerca de 3 metros de envergadura, sendo os machos menores que as fêmeas. O peso das fêmeas era de cerca de 10 a 14 kg, e dos machos era em torno de 10 kg. As grandes dimensões às quais atingia esta ave podem ser resultado de um habitat sem outros grandes predadores concorrentes e rico em presas de grande porte, como as Moas e Patos-de-Finsch, ambos extintos.

Para matar suas presas, faziam uso de seus bicos encurvados e fortes patas que terminavam em longas garras que provavelmente dificultavam a locomoção no solo. Mas estas garras eram perfeitas para dominar e matar as presas.

Além do fato de terem hábitos diurnos, pouco se sabe sobre seus hábitos, supondo-se que provavelmente vivessem em casais.

Foi registrada pela primeira vez pelo geólogo alemão Julius von Haast, do qual recebeu o nome, que encontrou vários esqueletos desta ave em 1872.

As causas da extinção estão relacionadas à chegada dos primeiros humanos na Nova Zelândia, por volta de 1000 anos atrás. Os maoris não caçavam as Águias, pelo contrário, veneravam-na, representando-a em pinturas rupestres. Mas caçaram diversas de suas presas até a extinção, contribuindo para a degradação de seu habitat, com a diminuição da oferta de alimento, levando-a à extinção.

Segundo pesquisadores, a águia de Haast evoluiu rapidamente de um antepassado muito menor, além do corpo ter crescido mais rápido do que o cérebro. Os cientistas acreditam que a ave se extinguiu há 500 anos devido à obliteração do seu habitat e à extinção de suas presas pelos primeiros habitantes humanos polinésios. Antes do homem colonizar a Nova Zelândia, há 750 anos, as maiores populações na região eram da águia de Haast e do moa.

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