segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Pouakai - Parte 1

Apesar de não haver predadores mamíferos na Nova Zelândia, antes da chegada do Homo sapiens, havia aves predadoras, algumas das quais foram extraordinárias e seriam consideradas míticas se não tivéssemos os restos para provar sua existência. Uma delas foi a águia de Haast, a maior e mais poderosa águia que o mundo conheceu. As fêmeas pesavam em média 13 kg e com asas de quase três metros de comprimento. Como alguns herbívoros, tais como o Moa que evoluiu o tamanho de seu corpo para um de grande porte, a águia fez o mesmo, permitindo-lhe tirar partido de uma fonte de alimento reservados noutras terras para os gatos grandes. Na verdade, a águia de Haast tinha garras comparáveis ​​ao de um tigre e era capaz de matar um ser humano.

Os primeiros ossos descobertos desta espécie foram encontrados em 1871, durante a escavação de ossos no pântano Moa Glenmark em Canterbury. Eles foram descritos em 1872 pelo Dr. Julius von Haast, primeiro diretor do Museu de Canterbury, que nomeou o pássaro depois de George Moore, dono da Estação Glenmark em que tantos fósseis de aves foram encontrados.


Foram descritas duas espécies de Águia de Haast, um com base em ossos pequenos, que agora acredita-se representar o macho. Apenas três esqueletos completos foram encontrados: dois encontrados no final do século passado estão no Museu de Otago, na Nova Zelândia e do Museu de História Natural de Londres: o terceiro, encontrado em uma caverna perto de Nelson, em 1989, é realizado pelo Museu Nacional em Wellington.


Continua...

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